Disco 42 - Semana 42 - 17 a 24 de outubro de 2018 - Café Preto - Oferenda

Mais um oferecimento do menino Groucho!


Café Preto - Oferenda


Spotify - https://open.spotify.com/album/1bHbrng1SN0nly9PXrSERb?si=SApMpodaR2GInl5poRKnAg

Deezer - https://www.deezer.com/album/73714972?utm_source=deezer&utm_content=album-73714972&utm_term=1503374886_1539747616&utm_medium=web

YouTube - https://www.youtube.com/watch?v=9GFJNK4kDM4&list=PLTaRWr5sdDvkqPiwCl6w63SJ5WHyhWNDx



A parceria entre Cannibal, o produtor e DJ Bruno Pedrosa e o músico Pi-r resultou em canções que bebem na fonte do reggae de raiz jamaicano para compor sonoridades dub e ragga. Café Preto mostra um lado diferente do punk-rock-hardcore de Cannibal, que teve sua voz esculpida em delays e reverbs característicos do dub. O projeto começou em 2007, mas apenas em 2012 lançou o primeiro disco, que conta com participações de Fred 04, Publius, Areia, Ras Bernardo e Zé Brown. O nome do grupo foi criado durante uma turnê da banda Devotos pela Europa. Cannibal gostou da sonoridade de Black Coffee, que foi aportuguesado em uma conversa com Jorge Dü Peixe, da Nação Zumbi.


Não deixem o fórum morreeeeeeer/ não deixem o fórum acabaaaaaar/ O fórum é feito de música/ e treta pra gente brigaaaar!

Esse disco foi um choque, pq vc não sabe o que esperar em momento algum. Isso não necessariamente é ruim, mas também não necessariamente é bom. Sempre gostei muito de Devotos, e ouvir o Cannibal sem a agressividade corriqueira, cantando sobre coisas amorosas me deixou tão surpreso quanto da primeira vez que ouvi as músicas românticas do Catra (pra quem não conhece, tá aqui). O álbum flerta com o reggae, tem batidas eletrônicas, mas no fim ele acaba soando bastante pop.
No final das contas, pelo menos pra mim, o saldo foi positivo.

Nota 7 em 10.

concordo com o el rafo

esse disco foi uma surpresa,
a voz do canibal funciona muito bem em outros ritmos, aquele grave meio rasgado. o álbum começa muito bem e termina de uma forma fofa com coralzinho (fofo, porém meio irritante) e sempre presente tá lá, aquele baixo com a corda mi sendo utilizada,
não sei se chega a soar pop, tá mais com cara de tudo-aquilo-que-sempre-quis-cantar-mas-não-rolava-no-devotos, por isso essa mistura, esse ar de coletânea, mas acho bacana justamente ouvir o canibal indo por outras sonoridades
pra mim foi 8 de 10 e me deu vontade de ouvir devotos de volta

é isso
groucho

Nunca ouvi muito devotos (coisa que corrigi depois de ouvir o café preto e que maravilha de banda). O café preto em si achei algumas faixas muito boas, achei a voz dele muito inusitada (ponto positivo). Achei a produção do disco ingênua e preguiçosa, mirou na banda black rio e sei lá onde acertou. As letras são meio bobas também. Me lembrou os erros do boogie naipe do mano brown, infelizmente a canção de amor não é pra qualquer um.

Nota 6 pelas boas ideias (mas podia ter executado melhorzinho)

Ótimo álbum com boa mixagem. Gostei muito de 120km e Tudo na minha vida, mas não gostei da faixa Água, fogo, terramar(vocal estilo Arnaldo Antunes me perdeu).

Uma boa surpresa ouvir o canibal fazer algo bem diferente. Espero que o projeto continue.

Nota 7,67 de 10

Enviado pelo Topic'it

Gostei de algumas músicas como "Para Viver" e "Onde Estará Norma", mas como disco já não curti tanto pois, ao mesmo tempo que que tem músicas sensacionais como estas tem outras que, para mim, são sem condições.

Nota (geral) 6 de 10

Normalmente vou às cegas para a primeira audição e me surpreendi ao ver a beleza rústica do Canibal dos Devotos na capa de um dos discos, não tinha a menor idéia dessa outra banda/projeto dele.
Gostei da primeira metade do álbum, funciona bem quando Café Preto faz um reggae a lá Cidade Negra. Só que mais ou menos da segunda metade pra frente parece que a coisa desanda quando eles tentam fazer algo mais fora da cartilha de um reggae mais "pop".
Mesmo assim, no balanço geral achei positivo
6,5/10