Disco 116-Semana 12- 25/03 a 31/03 de Março 2020- Grimes- Miss Anthropocene

Olá Isolodasocialmenteforuns!

Com a quarentena todos dias parecem iguais e essa sensação fez com que eu quase estourasse o prazo de postagem do disco da semana. Felizmente ELRafoSaldanha me mandou uma mensagem à respeito dos primeiros resultados da pesquisa feitas sobre o single de sua vindoura banda de K-Pop Theremínesca. Ainda não é possível afirmar que essa música será a cura definitiva para o corona vírus, mas o fato de que o saco de estrume que usa a faixa presidencial ainda não ter gravado um video a indicando como cura é deveras promissor.

O disco dessa semana é mais uma indicação do Trindade de uma cantora que eu nunca vou entender o porque de ter se casado com quem se casou.
(mas quem sou eu para julgar, não é mesmo? -JÁ JULGANDO)

Grimes- Miss Anthropocene


Spotify: https://open.spotify.com/album/1ZKbjlrUC5REoa13uSH5KL?si=zXb5G2xmRC2UXznyV0sNKA

Deezer https://www.deezer.com/album/128805452?utm_source=deezer&utm_content=album-128805452&utm_term=3374887924_1585188510&utm_medium=web

Youtube

Genius https://genius.com/albums/Grimes/Miss-anthropocene

Eu só queria destruir algo bonito”. A frase proferida pelo personagem principal do filme Clube da Luta também sintetiza Miss Anthropocene, novo álbum da cantora/produtora Grimes.

Nesse trabalho, a canadense nos apresenta uma persona antropomórfica, uma deusa da mudança climática disposta a estabelecer o caos como padrão natural de nossa existência. Um conceito complicado, controverso e exatamente o que poderíamos esperar de uma artista como Claire Boucher.

Uau! Bem intenso.

Ok.


Tá puxado, tá difícil então até para fins terapêuticos e escapismo ouçam nesse período os discos indicados por aqui, além de garimpar discos novos e indica r no @leite79 no Twitter e Telegram.

olha, nem sabia da existênica dessa grimes (e nem sabia se era nome de homem ou mulher) e muito menos que ela casou com o bilionário maluquete, totalmente perdido nesses tempos modernos com fofocas ainda mais modernas

mas gostei do lado das musicas que tinham um arranjo mais musica ambiente, uma parada meio relaxante, algo meio morcheeba, esse lado do álbum me agradou
pena que não é um lado proeminente no álbum, essas vozes cheias de efeitos eletrônicos me tiram do clima total, me irritam profundamente, parece que tô ouvindo um disco com a a rose dos jetsons cantando

a baladinha em que a voz dela soa mais proxima do natual é mais palatável, a parte mais animada e divertida também, nos arranjos

pois a voz de pato estraga qualquer ambientação proposta

e mais irrita do que qualuqer outra coisa
e em tempos de quarentena tou fugindo de irritações

nota 4,21 de 10 e tá de bom tamanho
é isso
groucho

Como disse quando publiquei o post até sabia da existência da Grimes antes dela se casar com o escroque do Musk, mas nunca tinha ouvido nada dela. Continuei sem ouvir até indicarem aqui, apesar dela estar diariamente no noticiário POP da internet ligada a alguma bizarrice como sortear o nome da filha tirando letras de um saquinho onde só tem Xs, Ys, Ws e Zs.
Dado esse histórico esperava algo amalucado nível Poppy (SDDS das impressões dele aqui) e fiquei surpreso por ter encontrado um álbum bem bacana com esquisitices na medida certa.
Por conta de ter duas músicas com títulos relacionados à quadrinho (Darkseid e New Gods) e eu ser um verme de gibizinho até fui atrás de letras e dos conceitos por detrás do album e isso acabou deixando a audição mais interessante para mim (e descobri que as músicas com nome de personagens tem e não tem a ver com quadrinhos(!?))

O lance de efeitos vocais que o Groucho citou também me incomodaram um pouco, mas mesmo assim acho que das indicações desse ano até aqui  Miss Anthropocene foi meu álbum preferido (?!).

Talvez a quarentena tenha me afetado mais do que eu pensava...

8/10

Grimes é a música do futuro. E isso não é um elogio...

(dsclp, gente, deu saudade de quando eu escrevia resenhas de discos para sites que já nem existem mais...)

Pois, o disco da Grimes me soou exatamente como o futuro se desenha: sem alma, com pouca novidade. Esperava algum experimentalismo, mas ali tudo parece prontinho pra tocar em rádio. Se o disco fosse mais curto, talvez isso não incomodasse tanto, mas essa megalomania de querer lançar versão deluxe de tudo acabou puxando o tapete da canadense. Pra piorar tudo, ela é casada com um dos PIORES seres humanos a habitarem o planeta nesse momento. Enfim, tive que tentar umas quatro vezes até conseguir chegar ao fim desse disco, e provavelmente não repetirei essa experiência.

Nota 5 em 10.

A Enya cyberpunk está de volta.

Um álbum ousado que sabe o que quer: avançar o estado do pop contemporâneo e, em geral, tem sucesso em sua missão. Grimes em sua voz aguda tentando ser fofinha e falando japonês pode ser irritante e incômodo às vezes, mas é um pequeno preço a se pagar. As últimas canções são um pouco fracas também.