Disco 125- Semana 21- 27 de maio de 2020 a 02 de junho 2020- Ludmilla-Numanice

Olá fórumfofocalizanders


Chego ainda mais atrasado que na semana anterior, mas dessa vez não é por conta dos lapsos memórias. Quer dizer, não diretamente. Descobri que os apagões que eu tinha ao ouvir o doce som do theremim de ElRafo Saldanha na verdade era um programação mental que me fazia me transformar naqueles performers de programa de auditório dos anos 80/90 que se apresentavam maquiados a lá Duas-Caras fazendo duetos musicais.
Sendo mais específicos eu reproduzia o mítico apresentação Badauí e Claudinha cantando Bola de Sabão. Agora estou sendo chantageado por um tal de Lionel Dias que ameaça publicar os registros desse vexame.

Enquanto 2020 não traz mais esse desgraçamento para a humanidade, vamos ao disco da semana indicado por PrazerFelipe,que assim como meu relato acima, qualquer semelhança com os acontecimentos dessa semana é  mera coincidências:


Ludmilla-Numanice




Spotify https://open.spotify.com/album/47CfykWpmjM56j4TStPMjC?si=xS6q_olMQpaYmd6PY8w4Og

Deezer  https://www.deezer.com/album/143299152?utm_source=deezer&utm_content=album-143299152&utm_term=3374887924_1590617456&utm_medium=web



Ludmilla lançou em abril  o tão esperado EP de pagode intitulado “Numanice”. A ideia do projeto surgiu após a cantora levar a estatueta de “Melhor Cantora” no Prêmio Multishow 2019. O álbum conta com seis músicas, sendo quatro inéditas e duas regravações, “Te Amar Demais” e “Pôr do sol na praia”, gravada originalmente com Silva.



Não esqueçam de Mandar no Twitter ou no Telegrão aquela boa indicação, que eu faço o tópico pra voceeessssss


DSCLP

é basicamente a ludmilla fazendo um revival do pagode anos 90, mas com alguns 'palavrões' e sotaque carioca (entre parenteses porque 'foda' e 'merrda' com sotaque carioca é nem póde ser considerado palavrao, já que até bisavós usam)
divertido, mas como velho que viu o pagode anos 90 in loco, e viu o revival dele no começo dos anos 10 (estamos ficando velhos, magneto) não me atrai nem pra uma segunda audição

o uso de vaporwave na capa do álbum também é uma piada que nunca entendi a graça (e que ficou menos engraçada ainda com o uso pela direita)

nota 5,58 de 10
e é isso
grouchp

Engraçado que esse é um disco paradoxal.

Gosto muito da Ludmilla, mas acho que ela nunca conseguiria gravar um disco de pagode se não fosse uma já consagrada cantora de funk. No entanto, acho que em muitos momentos ela se saiu melhor como pagodeira do que como funkeira. Certamente esse EP curtinho terá espaço nos churrascos que quero fazer no quintal de La Casona quando o verão chegar. 

7 em 10

Fora a nostalgia e pra cantar bebado em karaokê, esse estilo de pagode romântico não me desce, costuma ter uma certa canastrice que me incomoda.
No caso de Numanice, talvez por Ludmilla ser uma interprete mulher e que ainda traz uma certa sagacidade e espontaneidade do funk, achei um disco bem gostoso de ouvir
Única ressalva negativa é o alto potencial de gatilho nas duas melhores músicas do álbum: "Por do Sol na Praia"e "To de boa"em que ela pede para os copos serem levantados no bar.

Se você chorou também, de RT

7/10

O pagode anos noventa a que Groucho se refere não me pegou na época, realmente não é algo que eu pare para ouvir, fui muito pouco impactado pelos Sowetos, Molejos e Exaltasambas da vida.

Dito isso, minha senhora tem ouvido esse disco de Ludmilla dia sim, dia também, e devo dizer que achei muito bom (inclusive achei ela melhor como pagodeira que como funkeira, como disse Saldanha).

O lançamento mais significativo do gênero em pelo menos 10 anos. Ludmilla pagodeira dá de mil na Ludmilla funkeira fato.