Disco 168 - Semana 13 - De 31 de março a 7 de abril de 2021 - Adrian Younge - The American Negro

Escreveu Chico Barney:

"Tem uma cena recorrente em todos os momentos de profundo nervosismo envolvendo Gil. É a amiga Sarah, receosa com possíveis rompantes de raiva, segurando firme sua mão e pedindo calma.

É sempre esse bem-intencionado controle do ímpeto alheio. Metódica, a brasiliense odeia aquilo que não consegue controlar. Por isso se deu tão bem com o receptivo Gilberto —e virou inimiga da Juliette.

Pois os dias de mola encolhida estão ficando para trás. Com a provável eliminação de Sarah, nosso herói terá a oportunidade de esbanjar todo o seu vigor.

Existe ali o potencial para se tornar um dos maiores participantes do BBB em todos os tempos. Não sei se para vencer o prêmio, que tanto faz, mas para viver intensamente ótimos momentos. Alguns lampejos já entraram para a história. Ainda tem muito a render.

E quanto mais tivermos acesso ao Gil intenso, transbordando energia, mais popular ele se tornará. Sua atual situação, falando mal dos outros pelos cantos junto com Sarah, é nociva e aquém do que pode oferecer.

Assim sendo, a eliminação da aliada é o melhor que pode acontecer no momento. Que seja uma virada em sua trajetória."


Após esse longuíssimo mês de março, que parece ter durado 6 meses, quem indica o disco hoje sou eu.

Adrian Younge - The American Negro



Spotify - https://open.spotify.com/album/1b3K1rvUIaDmRP2AsLahXw?si=dZcg9CUOSP-9Hg4jbniPKQ

Deezer - https://deezer.page.link/7enFXj6GG9qsxKU49

YouTube - https://music.youtube.com/playlist?list=OLAK5uy_k4IhHIkt7P6fkgee3oL8fmog-_avfkLb0

Bandcamp - https://adrianyounge.bandcamp.com/album/the-american-negro

Genius - https://genius.com/albums/Adrian-younge/The-american-negro

The American Negro is an unapologetic critique, detailing the systemic and malevolent psychology that afflicts people of color.  This project dissects the chemistry behind blind racism, using music as the medium to restore dignity and self-worth to my people.  It should be evident that any examination of black music is an examination of the relationship between black and white America.  This relationship has shaped the cultural evolution of the world and its negative roots run deep into our psyche.  Featuring various special guests performing over a deeply soulful, elaborate orchestration, The American Negro reinvents the black native tongue through this album and it’s attendant short film (TAN) and 4-part podcast (invisible Blackness). The American Negro - both as a collective experience and as individual expressions - is insightful, provocative and inspiring and should land at the center of our ongoing reckoning with race, racism and the writing of the next chapter of American history.



Quem quiser indicar pode fazê-lo no twitter (@elrafosaldanha), no Telegram (@RafoSaldanha), no whatsapp ou pessoalmente.

AULAS, CRIA!

Quando coloquei esse disco na lista de indicações, não sabia ainda que o Leitte79 tb ia colocar um disco do Adrian Younge pra disco velho da semana, mas achei a coincidência auspiciosa e decidi manter.
The American Negro é um projeto ambicioso, e como todo projeto desse naipe, tem muitas camadas, algumas que provavelmente levarei meses para atingir. Começa pela capa, brutal, ilustrando o título provocativo. Cada fala intercalando as músicas é um soco no estômago (espero ansiosamente que as transcrições caiam no Genius com comentários). Musicalmente, faz um belíssimo panorama da música negra desde o meio do século XX. Até esse momento, é o melhor disco do ano. Imperdível.

Nota 8,5 em 10.

putz eu tive mixed feelings com esse disco
as partes faladas tinham um misto de gil scot-heron com barry white, se por um lado o primeiro me dava aquela sensação de porrada sendo declamada o sengundo me tirava um pouco a experiência, parecia que estava levando uma cantada
além disso ouvindo o disco como um todo tuve a impresao de estar ouvidno a trilha sonora de algum jusical e isso me deixou meio perdido

o amais provavel é que tenha pego ainda menos camadas que o el rafo e, portanto acabei me alienando de curtir a experiência, percebi que tem coia bia ali, mas não consegui me conectar com isso (sem falar que é um disco pra se estar agtento às letras e eu definitivamente noqa fi isso)
pra mim leva um 7 pela ambição, e sei que essa nota pode mudar depois d eum tempo, s eeu conseguir ouvir essa parada de novo, pis o bagulho é pesado, ainda mais em fase terivel de pandemia

é isso
groucho