Disco 118- Semana 15- 08/04/2020 a 14 de Abril de 2020- -Baco Exu do Blues- Não Tem Bacanal na Quarentena

Olá Fórumsafenados e Fórumsafadinhos

Mais uma publicação atrasada por conta de todos os dias em quarentena parecerem iguais "os meninos satisfeitos e as meninas querem mais"

(SDDS Cherão, faz muita falta...)

Infelizmente essa semana recebi uma ordem de restrição então não posso citar um certo virtuoso do Theremin nem uma certa "cantora"que queria ser Ivete. Parece que o vazamento de informação à respeito de uma negociação entre ambos melou um acordo milionário. Não sei do que se trata, mas de qualquer maneira meu advogado Lionel Leal já está cuidando do caso.

A indicação dessa semana veio do Malassa de um disco gravado e lançado em tempos de quarentena e que tem causado certa polêmica em grupos de Telegram:

Baco Exu do Blues- Não Tem Bacanal na Quarentena







Spotify  https://open.spotify.com/album/76MTUhdoZaC93BkOmGOhVS?si=m3rsIkQzQqiCFlxZVeIhJQ

Deezer  https://www.deezer.com/album/138542702?utm_source=deezer&utm_content=album-138542702&utm_term=3374887924_1586353292&utm_medium=web



Um bacanal não parece ideia das mais razoáveis em tempos de coronavírus e isolamento social. Baco Exu do Blues, o rapper com a mesma alcunha do deus celebrado nos rituais religiosos da Roma Antiga, resolveu passar o recado provocador ao lançar o EP “Não Tem Bacanal na Quarentena” e ao mesmo tempo, falar sério sobre os riscos da pandemia e das dificuldades do nosso momento atual.


Mandem suas indicações de discos (Novos, Velhos, Usados...) para @Leite79 antes que --SUPRIMIDO-dinha tire o fórum do ar

pô, o álbum é legal e divertido e talz, mas sei lá, talvez pelo 'provocador' da resenha,achei meio bobinho, meio revolta adolescente, meio menino transão que não tá podendo sair pra azarar.
os arranjos mais dançantes só me aumentaram essa sensação.
estar com duas crianças em casa o dia todo e com dificuldade de ficar um tempo a sós com minha companheira também não tem me ajudado a curtir esse disco
(talvez esse seja o verdadeiro motivo )

talvez pelo fato do álbum ter sido feito nesse momento, talvez pela expectativa gerada pelo álbum anterior, achei um disco fraco, d eouvir uma vez só e já ter dado seu recado, e com grandes chances de ficar datado

por isso 4,19837 de 10
e é isso
groucho

Eu tinha ouvido tanta gente falando mal q fui até com o pé atrás, e a real é que gostei. É um disco que provavelmente vai entrar pro currículo dele como "obra menor", mas tem boas rimas, bom flow e boas bases. 
Embora os temas sejam "banais", acho q não chega a cair no TRap. Talvez seja pq eu tô quarentenado há 37 dias, "Preso em casa cheio de tesão".

Nota 7,5 em 10

Pra um disco feito em quarentena e para servir de aperitivo de um álbum novo feito em estúdio achei" Não Tem Bacanal na Quarentena" muito bom.
A maior força do álbum é também sua maior fraqueza: Baco conseguiu retratar bem nosso atual momento quarentenístico e se para ouvir agora cai como uma luva, se isso passar quando tudo passar o disco vai ficar meio deslocado. Já hoje com o isolamento mais avançado algumas das referências das músicas já soam meio distante, como a citação da Cardi B parece que já fazem décadas o "THIS SHITY IS REAAALL"
Vi muitas críticas que as músicas eram muito de trepação, mas tirando "Ela é Gostosa para caralho" e "Preso em casa Cheio de tesão" (que pelos título já entregam a intenção) não achei o album sexualizado demais.

Nota 7,8/10

Leitte79 escreveu:
Vi muitas críticas que as músicas eram muito de trepação, mas tirando "Ela é Gostosa para caralho" e "Preso em casa Cheio de tesão" (que pelos título já entregam a intenção) não achei o album sexualizado demais.

Me identifico 100% com "Preso em casa cheio de tesão".

Obra claramente feita na correria para "surfar" na onda do momento. Sinto que vai envelhecer rapidamente pelas letras e produção extremamente simples mas pode se tornar um bom ponto para lembrar como tudo isso começou.

A única musica que eu realmente curti foi Dedo no Cu e Gritaria, que parece ter sido feita previamente, não contendo nenhuma refêrencia pós-COVID.