Disco 289 - Semana 30 - De 29 de julho a 5 de agosto de 2023 - Mateus Fazeno Rock - Jesus Ñ voltará

Significado das cartas do Tarot

O dez de espadas traz a imagem de um homem deitado de bruços, aparentemente morto, com o rosto voltado para a terra e o corpo coberto com um pano vermelho. Em suas costas, dez espadas em ordem simétrica estão fincadas mostrando que o fim dele finalmente chegou. O céu está escuro e algumas nuvens carregadas ainda pairam sobre o ar sinistro que o envolve, porém, é possível admirar o sol no horizonte despontando em um sinal de esperança e tempos mais calmos. As águas agora estão tranquilas, diferente das apresentadas em cartas anteriores deste naipe.
A carta dez de espadas é uma carta carregada com a energia da derrota. Prenuncia grandes desastres e pode representar traição por parte de pessoas em quem se confia e que estão no círculo de amizades. Ela aparece no jogo para mostrar que algo chegou para atingi-lo e, muito provavelmente, você não estava esperando por isso, estando completamente despreparado para se defender do inevitável. Você pode ter chegado ao fundo do poço e a maior força para isso ter acontecido veio de ações e energias externas, o que precisa agora é compreender o que o atingiu e tentar dar a volta por cima utilizando isso como um aprendizado de muito valor a ser carregado consigo ao longo de sua vida.



Hoje ficamos com a indicação do Tangão da Massa.

Mateus Fazeno Rock - Jesus Ñ voltará


Spotify - https://open.spotify.com/intl-pt/album/3Jues9bzhQJcjywXm2XZlW?si=FFi7SUXFSkuQVbBKP0c-vQ

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Deezer - https://deezer.page.link/76jTPkfmZpYTZ39a7

Apple - https://music.apple.com/br/album/jesus-%C3%B1-voltar%C3%A1/1684839989

Bandcamp - xx

Letras - https://www.letras.mus.br/mateus-fazeno-rock/discografia/jesus-voltara-2023/

No escapismo diário do rock de apartamento que invade as plataformas de streaming, Jesus Ñ Voltará (2023, Independente) é uma obra que nos aproxima da realidade. Segundo e mais recente trabalho de estúdio do cantor e compositor cearense Mateus Fazeno Rock, o sucessor de Rolê Nas Ruínas (2020) se projeta como um registro talvez indigesto, porém, necessário. São canções sobre começos e fins de vida que partem das experiências do músico na periferia de Fortaleza, mas que se estendem para além de possíveis limites geográficos. Um espaço conceitual onde dor, afeto e morte se cruzam a todo instante.

Regido pela sobriedade poética de quem independe da muleta imaterial da esperança, o disco produzido em parceria com glhrmee, Agê e Caiô diz a que veio logo nos minutos iniciais, na introdutória faixa-título. Completa pela participação de Jup do Bairro, a composição que se divide entre o canto e a rima aponta a direção seguida no restante da obra, reforçando a lírica consciente que orienta a experiência do ouvinte durante toda a execução do registro. “A autodestruição começa quando descobrimos quem somos“, alerta enquanto reapresenta seu “rock de favela”, conceito que tem sido incorporado desde o álbum anterior.



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