DISCO VELHO 6 - Março de 2019 - Chão - Chão (2018)

O disco velho dessa semana vem - mais uma vez - do distante ano de 2018! Na verdade, é um disco que se tivesse sido lançado seis dias depois poderia ser indicado nos discos atuais. Mas não sou quem faz as regras... Peraí! Fui eu quem fez as regras sim, e por isso elas devem ser obedecidas! Fiquem aí com o disco do Pedro...

Chão - Chão (2018)


Bandcamp - https://chaoinstrumental.bandcamp.com/releases

O duo instrumental carioca "Chão" surgiu com a proposta de enfatizar ritmo.



E é isso! Essa é toda a informação que tem do disco. Não me admira que tenha passado por baixo do radar... Quarta-feira estamos de volta com mais um disco novo.

Só Bandcamp? Isso sim é o ápice do hipster

Na guitarra você tem Victor Melo que tocava no Rapposa, uma banda muito influenciada por Red hot chili peppers. Na bateria Jonas Cáffaro que toca no Matanza, Barizon e Lâmmia, ele é filho dum outro batera grande mas não tô me lembrando quem.

Eu sou amigo do Victor, e no aniversário dele todo ano ele fecha um estúdio e chama uma galera pra tocar, ele tem mais amigos bateras então é sempre um show de bateria, as vezes o pessoal fica devendo no baixo, mas sempre nos divertimos muito.

Esse som instrumental mostra como eles estão se amadurecendo musicalmente, pela capa você pode achar que vai ser algo bem light, relax, mas tem algumas porradas boas.

Bem, fui eu que recomendei e é bom vocês ouvirem e não vou dar nota pq não sou desses.

Enviado pelo Topic'it

Bem mais pesado do que a capa faz parecer kkkkk A música Xote do Sueco Bipolar é a que mais chama a minha atenção. Conseguem fazer muito só com a bateria e guitarra.

Achei que dificilmente gostaria pq sempre sinto falta de algo nessas formações, mas me surpreendeu. Gostei bastante como som de fundo pra trabalhar mas não é o tipo de som que eu fico ouvindo várias e várias vezes.


7/10

Enviado pelo Topic'it

Uma coisa é organizar uma baita pelada de final de ano - daquelas com uniformes personalizados, campo gramado e juiz contratado. Outra coisa é pedir pra TV transmitir, ou colocar os melhores lances num DVD e tentar arrumar um empresário. Esse disco que o Pedro trouxe é uma pelada de final de ano de músicos, e seria injusto avaliá-lo como algo mais. Os caras são bons instrumentistas, e conseguem somente com 2 instrumentos preencher o silêncio, mas os temas não me despertam muita coisa. Parece algo que um cineasta sem recursos colocaria para ilustrar os momentos "radicais" de tiozões de meia idade. Os caras têm potencial pra mais? Tecnicamente, com certeza. Mas é esse pulo do "tecnicamente correto" pro artístico q é justamente a parte mais difícil... Vamos acompanhar.

Nota 6 em 10.