DISCO VELHO 10 - Julho de 2019 - The Long Blondes - Someone to drive you home [2006]

Onde vocês estavam em 2006? Vanucci estava muito louco na TV falando que seríamos jogados aos leões e que a África era logo ali!

Esse disco foi indicado pelo indie-master matheusnovaes, que provavelmente não pegou a referência ao Vanucci porque futebol e TV aberta não rolam pra ele.

The Long Blondes - Someone to drive you home [2006]


Spotify - https://open.spotify.com/album/0PsH7ENWtMROkHjHwqSDgH?autoplay=true&v=L

Deezer - https://www.deezer.com/album/107032?utm_source=deezer&utm_content=album-107032&utm_term=1503374886_1562732651&utm_medium=web

YouTube - https://www.youtube.com/playlist?list=OLAK5uy_kX6tf-YYqGGDY4pyx4T6ixQM4pb0Wuq44

Genius - https://genius.com/albums/The-long-blondes/Someone-to-drive-you-home

Someone To Drive You Home is the debut album by The Long Blondes. It was released on November 6, 2006. It received widespread critical praise and was placed 7th in the NME's best 50 albums of 2006 list and features in many other best of lists for 2006.

The predominant theme of the album is relationships from a female perspective, although 10 of the tracks on the album were written by male guitarist Dorian Cox. Themes dealt with include competition between females, isolation, sexual exploration and deceit. Influences of Pulp, Elastica, Morrissey and Blondie have been frequently quoted when the album is discussed in the media.

The title of the album comes from a line in the song "You Could Have Both".

The album's artwork is a painting by lead singer Kate Jackson; it is an image of Faye Dunaway in the film Bonnie and Clyde, with a Mark 3 Ford Cortina as her getaway car. The artwork inside the album sleeve is a painting of Nicolas Cage & Laura Dern in the film Wild At Heart.




É isso aí! Coloquem o nome na lista! Daqui a pouco disco de 2019 já vai virar disco velho...

Comecei a ouvir hoje no caminho para o trabalho, finalmente estou com um fone decente e consigo ouvir as músicas sem problemas no transporte público.

Para minha alegria foi um álbum que me fisgou no primeiro acorde e com certeza vou apresentar para a Melina e acho que também será do agrado dela.

Enviado pelo Topic'it

Tava enrolado aqui e acabei deixando meu filhote desprotegido.

Tinha várias opções mais obscuras engatilhadas, mas resolvi apostar nesse disco que eu tinha a impressão de ser mais mainstream (mas acho que estava enganado). Eu descobri esse disco numa época que percebi que ouvia predominantemente música feita por gente (homem) muito parecida comigo. Foi bem esclarecedor ouvir uma mulher cantando umas nóias e frustrações muito parecidas (e muito diferentes em alguns momentos) das minhas, fiquei até assustado de ler ali que o único homem da banda que compôs quase tudo (vou acreditar que foi um processo mais coletivo e ele só assinou).

O som pra mim é uma das melhores coisas dessa geração, de ronettes pra cá tenho a impressão que elas pegaram, roubaram, emprestaram tudo de bom que o pop criou. Outro fator que me agrada demais em qualquer banda, quase garantia que vou amar, é essa qualidade meio hiperlink das músicas. Tem referência de cinema, de livro, de outras bandas. É uma encruzilhada recebendo sinais de várias frequências diferentes. Tava lendo esses dias um negócio do Mark Fisher e ele colocou em palavras uma parada que eu sempre pensei: que o jornalismo "cultural" acabava funcionando como uma educação suplementar informal pra quem era de classe média pra baixo antes da internet. E esse tipo de disco pra mim sempre teve um papel muito parecido. Tem gente que odeia name-dropping, eu que vim de escola pública e cidade pequena sempre fiquei ligadíssimo nisso e sempre fui muito grato. Divagações a parte, é um dos meus discos preferidos, queria ter onde sair pra beber e ouvir esse tipo de coisa hoje em dia(de preferência novas bandas com esse espírito).
10/10
e recomendo o outro disco, principalmente guilty e o a versão do erol alkan de fullwood babylon.

(não vou nem revisar)

cara, com essa linha de baixo se sobressaindo já na primeira faixa não tinha como eu não gostar disso.

em geral eu não curto refrões com esse vocal-coral, costumam me irritar, mas não é o caso nessa abertura. além disos a a vocalista tem um grave foda demais , assim o coralzinho serve de contraponto.
aliás, os arranjos e o vocal me lembram algo nostálgico, outra coisa que poderia me dar bode, mas talvez justamente por não mirarem específico de som retrô, e mais por ser uma colagem de referências é que me agradou mais. parece que a banda tá se divertindo fazendo essa colagem (é só uma impressão, mas isso é essencialmente diferente de uma banda que faz uma mistura nostálgica porque algoritmos determinaram que isso aumentariaa audi~encia deles)

acho que a maior vantagem desse álbum é ser divertido no ponto, sem ser açucarado demais. já ouvi algumas vezes e ainda não em enjoei. e acho quie vai ser assim com outros álbuns dessa banda.

em suma, um album que leva um 8,885 de 10 e deve entrar na minha lista de melhores do ano!

é isso
groucho

Groucho escreveu:

em suma, um album que leva um 8,885 de 10 e deve entrar na minha lista de melhores do ano!

do ano de 2006?

El Rafo Saldanha escreveu:

Groucho escreveu:

em suma, um album que leva um 8,885 de 10 e deve entrar na minha lista de melhores do ano!

do ano de 2006?

óbvio que sim

eu não fazia lista de melhores naquela época

ainda tem 9 vagas nessa lista

Ótimo álbum, grande continuação daquele britpop dos anos 80 e 90 com Buzzcock, The La`s, Pulp, Supergrass e Elastica.