Disco 18 - Semana 18 - 2 a 9 de maio de 2018 - Drik Barbosa - Espelho

O disco dessa semana (que começa com o dia mais doido do ano em Minas Gerais) foi indicado pelo Felipe Gandolfi e é curtinho:

Drik Barbosa - Espelho

Deezer - https://www.deezer.com/en/album/58474792

Spotify - https://open.spotify.com/album/7hXiUXYvAJVbEqS2KuOweN?si=8tpTWGR5RiidEgS7W2RZZQ

Genius - https://genius.com/albums/Drik-barbosa/Espelho

YouTube - https://youtu.be/nn21m4C2pkM

A jovem rapper, cantora e compositora Drik Barbosa lança “Espelho”, seu primeiro EP reunindo 5 faixas com o mesmo conceito. O simbolismo da água permeia o trabalho. “A água representa a purificação, a origem da vida, a limpeza e traz cura mas também é força e fúria quando necessário. E, independente de onde esteja, em um copo ou no oceano, a água continua sendo água e da mesma forma que, independente de onde eu vá ou esteja, mantenho a minha essência”, explica Drik.

A sonoridade de “Espelho” transita entre rap e R&B. A produção musical do EP é assinada por Grou, produtor e beatmaker, que já trabalhou com Emicida, Kamau, Criolo e Rimas; Melodias, entre outros. A única exceção é o primeiro single, Melanina, que foi produzido por Deryck Cabrera, também beatmaker, que tem no currículo trabalhos com Criolo, Jay Prince, Don L. e outros.

O projeto que conta também com as participações de Rincon Sapiência e Stefanie Roberta é o primeiro gravado no mais novo estúdio da Lab Fantasma.

Ouçam aí!

op,a esse eu nem preciso baixar pra ouvir, porque já tá baixado!!!

eu tenho adorado essa nova cena do rap que, aliás, não vem de hoje, o rap vem se renovando faz tempo. de gerações anteriores como black alien, rappin hood até o aparecimento de emicida e kamau, e agora com rincon sapiencia, rashid, coruja bc até o mano brown tem se reinventado e feito um rap menos 'duro'

e ao mesmo tempo tem um monte de mina rapper garantindo seu espaço, negra li. karol conka, , mariana mello, as minas do rima e melodias

e a drik vem nessa leva.
acho o máximo que ela consegue estar no limite entre o rb melódico e aquele flow mais pesado do rap,
ela consegue ser dançante, ter uma suavidade, ma soa mesmo tempo vem com uma mensagem de força e cheia de referências extremamente atuais.
algumas faixas (ou trechos de faixas) tem até a possibilidade de ficarem datadas, por conta dessas referencias.
mas o som cai tão bem, tem refrões gostosos de cantarolar ('quero a simplicidade de um banho de chuva') que eu acho que esse trabalho solo é o primeiro de uma longa carreira.

não é um dico de hiper impacto (nesse ponto o galanga livre do rincon me marcou mais), mas é um disco consistente, desse que tu quer ouvir de novo e te faz querer ver o show da drik, e que ainda me faz imaginar no futuro o que essa mina vai aprontar pela frente.

acho que um 8,5 de 10 tá bom pra essa estreia

é isso
grouco

Esse não é meu tipo de música favorito, mas que venho ouvido cada vez mais. Gosto de como o hip hop se mescla cada vez mais com o r&b, ficando mais melódico. É um disco bacana pra colocar rolando numa festinha que ainda não engrenou, em q a galera ainda está nos primeiros copos... É só um EP, vamos ver como vai ser um álbum completo.

Nota 7/10

Nota: 8,3/10

Não é meu estilo de música favorito, mas este disco eu gostei bastante. A opção de misturar hip hop com r&b ajuda para os "não praticantes" ouvir e gostar mais do álbum pela melodia.

É um curtinho e, como Saldanha falou, parece ser uma boa opção para começar a esquentar uma festa (acho que os jovens preferem balada, não sei o termo correto).

Nota: 7/10

Todo poder às minas rappers.

Mas achei o conceito bobo, algumas letras meio ingênuas e as partes R&B muito mela-cueca (calcinha?). Acho que ainda tem um maniqueísmo que pra mim não funciona (coisa que o emicida superou muito bem do último disco pra cá), ainda espero surgir uma Nicky Minaj ou Cardi B brasileira (talvez já existam mas estejam no funk, me interessa muito mais a MC Carol).
Queria gostar, adoro o verso dela em Mandume.
Melanina é a única que eu fiquei com vontade de ouvir de novo (talvez porque seja a que tem mais marcada essa tensão de celebração e luta).

Enfim, é um ep que eu acho difícil criticar, porque o fato de existir já é maneiro, mas poderia ser muito melhor (e espero que seja na hora do disco cheio).

Gostei do álbum, mas achei ele um tanto quanto genérico em relação às batidas gostaria que ele fosse mais diverso.
Talvez seja por conta de ter sido apenas um ep por isso a falta de variações, espero um próximo trabalho dela pra ver qualé de verdade. Se seguir essa mesma linha cairá bastante no meu interesse.
6/10