Disco 24 - Semana 24 - 13 a 20 de junho de 2018 - At the gates - To drink from the night itself

Essa semana o Lionel Leal indicou um disco. Mas, secretamente, confessou que queria indicar um outro disco, mas estava com medo de só ele gostar... Por isso, escolhi um dos dois e não vou dizer qual foi (o oficial ou o secreto), só pq eu sou desses!


At the gates - To drink from the night itself



Spotify - https://open.spotify.com/album/338ifJImqTbQYtUyQANHdf?si=QERkOnWPRjKvsi9SpVyQ8A

Deezer - https://www.deezer.com/album/57884092?utm_source=deezer&utm_content=album-57884092&utm_term=1503374886_1528857467&utm_medium=web

YouTube - https://youtu.be/p7qHSR2HH-8

Genius - https://genius.com/albums/At-the-gates/To-drink-from-the-night-itself

To Drink from the Night Itself is the sixth studio album by Swedish melodic death metal band At the Gates, released on 18 May 2018 via Century Media. The album is the first to feature guitarist Jonas Stålhammar and the first without co-founding guitarist Anders Björler, who had departed from the band in March 2017.


Escutem aí!!! Comentem!

Eu sou fascinado com esse conceito de "Death Metal Melódico".

Em tese o Death Metal era para ser o extremo do heavy metal, muito peso e nenhuma (ou quase nenhuma) melodia. Mas algumas bandas meio que misturam um som mais melódico com o vocal típico do death, formando o que seria um Iron Maiden no qual o vocalista parece cantar fazendo força para cagar. É uma combinação curiosa que já rendeu algumas coisas muito boas (sério, ouçam Clayman do In Flames, é excelente).

O At The Gates é um dos pioneiros desse sub-ramo. Esse não é um disco maravilhoso e certamente não é para todo mundo, mas, como eu disse, acho muito curiosos os contrastes desse negócio de death melódico.

sabe quando a sua namorada faz o fio terra pela primeira vez? Esse disco é como se fosse o fio terra número 850, não tem a mesma magia, a unha não está tão bem lixada, o dedo não tem mais aquela malemolência de minhoca com mal de Parkinson. Genérico. 7/10

MENTIRA! Ainda nem ouvi o disco, mas não podia deixar essa resenha de fora hahahah

É esquisito ter uma inside joke envolvendo fio terra, mas deixa lá, entendedores entenderão.

Eu conheço essa banda de nome, mas nunca parei pra ouvir. Vou dar uma chance a esse novo disco.
Quanto ao comentário de Saldanha sem ouvir o disco, acredito que ele vai ouvir e vai manter a mesma "opinião". kkk

Impressão minha ou, mais uma vez (como de praxe), Lionel estragou a brincadeira? Porra Saldanha, agora já sei a minha opinião antes de ouvir.

Ainda nem ouvi, mas já digo que se eu pudesse acabar com a fome no mundo ou a melodia eu acabava com a melodia.

é engraçado quando a parada não bate né?

eu consigo ver qualidades nesse disco, vejo bem esse equilibrio no sub-ramo que o lionel falou, eles fazem bem o lance de ter uma linha melódica com aquela pegada mais suja do death metal,

mas a verdade é que o metal nunca me bateu, sempre achei cansativo e esse disco me cansa, me parece todo igual uma faixa após a outra, mesmo reconhecendo a qualidade das músicas e do instrumental. acho que ele tem o seu favor o fato de nao ter aqueles vocais insuportávreis do metal e nem ficar num instrumental infinito.

em certo sentido essa guitarra rápida até me lembra um puco a estética punk mas esta, ao contrário do metal, me agrada e nao me cansa.

o que me leva a pensar em como somos mais atentos e mais condescendentes com os estilos quie nos agradam. tenho certeza que pra quem não curte punkrrock muitas bandas e albuns soam 'mais do mesmo' músicas tao parecidas que parecem uma grande faixa. e pra quem gosta não é assim, as musicas acabam ganhando uma especificidade, tu consegue reconehcer diferentes no estilo e no jetio de tocar.

mas pra mim, essa banda parece outras tantas de metal e não me cativou. value para conehcer e ter certeza de que , salvo rarissimas exceções, não é um estilo que me agrade, nem como referencia


(ao contrário do saldanha meu mau humor não é engraçado mesmo, no máximo, às vezes, soa pretensioso)

é isso
groucho

Gostei bem mais do que esperava. Tomei a precaução de não ler as letras e tentar abstrair o máximo possível o que eu entendia pela audição, mas o pouco que pesquei me constrangeu, o cara escolhe as palavras mais mórbidas do dicionário mas a única mensagem que passa pra mim é que foi muito pouco amado pela família e precisa de um abraço. Não consigo levar a sério a vozinha de batman do nolan também. A parte melódica me incomoda muito, até mesmo nos estilos que eu ouço muito quanto tem esse penduricalho ____ melódico no nome eu já sei que não vou gostar (tirando cpm22, que aqui bate um coração), mas as partes mais quebradeira são bem boas, me peguei cantarolando em vários momentos. Achei a capa bem bonita também, usaria uma camiseta mesmo sabendo que nunca mais vou ouvir o disco. E acho que mesmo com esses 'defeitos' eu até ouviria de novo se tivesse qualquer elemento de surpresa, mas o disco é exatamente o que se espera dele desde a primeira faixa, pra quem quer ser tão niilista é meio estranho ser tão reverente à tradição.

Mesmo com resultados ruins tô curtindo essa última leva de discos que tá me tirando da zona de conforto, continuem.

matheusnovaes escreveu:, até mesmo nos estilos que eu ouço muito quanto tem esse penduricalho ____ melódico no nome eu já sei que não vou gostar (tirando cpm22, que aqui bate um coração),

ih rapaz, acho que não tenho coração, CPM22 não me desce nem como galhofa heheh

(mas concordo contigo que essa ultima leva de discos tá ótima, bem diversificada)

é isso
groucho

O início da primeira faixa até me enganou, parecia estar entrando numa partida de RPG Capa e Espada, mas logo que começou a ~gritaria~(eu sei, calma!) vi que não iria dar pra mim.

Metal pra mim só as bandas introdutórias e mais 'pops', digamos assim. Quando mergulha pro Death, Trash ou Arroto Metal já passou da minha linha musical.

Dar uma nota para o disco seria um erro pois é algo que não me agrada e eu entendo PN também.

Gosto, entretanto, de ter discos diferentes do que a gente sempre ouve por aqui, acho que o propósito maior do fórum é esse, se aventurar um pouco além da sua linha de conforto musical.Neste sentido, achei muito válido e gostei até de ouvir o album. Consegui ouví-lo do início ao fim sem maiores problemas. Só não tenho vontade de repetir hehehe

Ps: Lionel S2

Eu sou apaixonado pela ideia de "taxonomia" musical, o que me leva a discussões apaixonadas e enjoadas com a galera desse grupo. (Dps q eu já tinha entrado que fui descobrir que dava pra eu ter feito um projeto abordando isso, que existe interesse acadêmico... Antes eu achava que era só papo de bar...).

Quando Lionel indicou o disco, ouvi com bastante curiosidade. Afinal, o que diferencia o Death Metal do Death Metal Melódico? Por isso, após ouvir o At the gates, fui imediatamente ouvir os clássicos Napalm Death e Cannibal Corpse. Existem diferenças no som? Sim, com certeza... Mas será que o suficiente pra chamar de um novo estilo?
Porém, aprendi recentemente (aceitei?) que outros fatores que não somente o sonoro são fundamentais para a definição dos gêneros musicais (o q o Hennion vai chamar de pragmática). Queria ter podido me aprofundar mais nessas questões, mas acabou que o tempo se encurtou (Copa do Mundo, né?)
Analisando então o disco pelo disco:
Estou numa fase de extrema boa vontade com o metal e seus sub-gêneros recentemente (os shows que tenho ido podem atestar isso). Achei um disco agradável de ouvir, faz uma boa paisagem sonora, mas não me impressionou ao ponto de querer esmiuçar toda a carreira do At the Gates...
Nota 6 em 10

El Rafo Saldanha escreveu:Eu sou apaixonado pela ideia de "taxonomia" musical, o que me leva a discussões apaixonadas e enjoadas com a galera desse grupo. (Dps q eu já tinha entrado que fui descobrir que dava pra eu ter feito um projeto abordando isso, que existe interesse acadêmico... Antes eu achava que era só papo de bar...).

Uma vez jogador de GURPS...

Eu não gosto que gritem comigo e sempre que eu ouço metal a impressão que eu tenho é essa. Mas parei pra ouvir o disco, mesmo com avisos de que o álbum era da qualidade do fio terra número 803, de que era mais negócio acabar com a melodia do que com a fome no mundo (kkkkkkkkkkkkkk) e de que se tratava  de uma banda de metal melódico (?). Tinha tudo pra dar errado. E deu mesmo! Ainda não consegui gostar desse gênero.

PS: é uma analise totalmente baseada nos meus gostos pessoais que nada dizem sobre a qualidade da banda frente ao estilo que eles se propoem a fazer. Até porque eu não tenho parâmetro nenhum pra isso

Metal também não é minha praia, mas normalmente qualquer música barulhenta me agrada porque serve pelo menos para sobrepor o som das vozes na minha cabeça.
Achei o álbum ok, gostei da faixa que dá o título do álbum, mas não consegui achar nele que despertasse um grande interesse para um não-entusiasta do gênero.
Nota 6,5*
(meio ponto só por conta desse disco ter proporcionado um diálogo sobre um tema tabu para maioria dos homens: Gostar de CPM 22. Me sinto menos sózinho no mundo agora)