Disco 61 - Semana 09 - De 27 de fevereiro a 6 de março de 2019 - Ivete Sangalo - Carnaval com Ivete - Live experience (ao vivo)

Em 27 de fevereiro de 1933, aconteceu o incêndio no Reichstag, que foi usado pelos nazistas como justificativa para perseguir os comunistas. Já em 2019, estamos a dois dias do Carnaval (e - no meu caso - com medo do Bozo/Witzel/Crivella perseguir a gente). PEGA FOGO CABARÉ!

Essa semana, o disco é curtinho, um EP - já em ritmo de folia - indicado por Lionel Leal

Ivete Sangalo - Carnaval com Ivete - Live experience (ao vivo)


Spotify - https://open.spotify.com/album/7DYeF6nIq3x2VxlcV6u13Z

Deezer - https://www.deezer.com/album/84923422?utm_source=deezer&utm_content=album-84923422&utm_term=1503374886_1551233291&utm_medium=web

Letras - https://www.letras.mus.br/ivete-sangalo/discografia/carnaval-com-ivete-live-experience-2019/

Hoje, dia 25 de janeiro, aniversário de São Paulo, Ivete Sangalo lança o EP “Carnaval com Ivete – Live Experience”. Com quatro faixas, o trabalho é o primeiro que a cantora irá lançar para divulgar o DVD gravado ao vivo também em São Paulo.

Faltava um show gravado na maior cidade do país, já que ela tinha lançado anteriormente trabalhos ao vivo no estádio Fonte Nova, Maracanã e até no Madison Square Garden, em Nova York. O registro no Allianz Parque, feito no dia 08 de dezembro, sucede o “Acústico em Trancoso”, de 2016.




É isso aí! Bom carnaval, galera!

As melodias de Ivete acho que tem uma deficiência na área dos sintetizadores, podia ouvir umas dicas dos Forró Boys ou de Os Feras do Baile. Tirando isso perfeito

9/10

Saldanha a princípio teve certa resistência com esse disco por ele ser ao vivo.
Mas qual artista de axé ainda grava disco de estúdio pelamordedeus? As músicas de trabalho dela pra este carnaval foram lançadas nesse ao vivo mesmo. Tirando a música incidental de Gerônimo, é tudo inédita.

"JÁ É CARNAVAL CIDADE!"

Bom, moro em SP então essa é uma afirmativa impossível de ser feita aqui mesmo no Carnaval. Dentro desse espírito, levando se em conta que são músicas gravadas na cidade túmulo da alegria  e salientando que minha afinidade com axé (por mais que tenha aprendido bastante sobre a importância do gênero* com um ADVOGATO  de belos olhos) e com o Carnaval (a festa em si, o fato de ser feriado eu adoro) é zero, essa foi uma das primeiras indicações do fórum que cogitei pular.
Como vi que era um EP curto e que podia ser pior, ser um disco da Claudia Leitte, resolvi encarar. Todas as minhas considerações sobre o álbum  poderiam se resumir ao meme do "Não sou capaz de opinar" da Glória Pires.
Só que se fizesse isso ia abrir mão de um dos poucos prazeres gratuitos ainda permitidos ao brasileirinho que é poder cagar uma bela regra em um assunto em que não se domina. Então vamos lá:
O talento de Ivete é impossível de se negar e a banda que acompanha deve ser formado pelos melhores músicos que o dinheiro pode pagar então não há o que contestar sobre a qualidade técnica da gravação. Só que quase todas as faixas caem para mim como aquele axeZÃO comercial que não tem nenhum apelo para mim. Única que fugiu um pouco desse padrão para mim foi  Lambada (Corpo Molinho)  que apela mais para uma pegada caribenha. E nela ainda a de se ressaltar o profissionalismo de Ivete de não ter chutado Claudinha do palco.
Além disso tenho que ressaltar o caráter político de "Mainha gosta Assim" em que os pedidos de " Faz um L com as mãos" é claramente uma alusão à campanha #LulaLivre.
Provavelmente se eu fosse passar o carnaval num grau alcoólico elevadíssimo e a beira de uma piscina ou na praia "Carnaval com Ivete - Live experience (ao vivo)"(?) iria tocar bastante pelo alto potencial "Tira o pé do chão".Como esse ano não vai rolar nada do tipo dificilmente vou voltar a revisitar esse álbum.
Carnaval esse ano vais ser só Glotristeza, vou passar 4 dias ouvindo Smiths.


NOTA 6/10

Esse disco pra mim é "carnaval genérico para turista (no caso paulista) ouvir" e acredito que deve funcionar melhor ao vivo de verdade, e claro, no carnaval de verdade em Salvador (chupa Saldanha!). Mas confesso que não curto axé music. Ivete é uma das poucas do passado que mantém alguma relevância, mas esse disco mostra que ela parece ter virado um "pastiche" de si mesma.

A música "Lambada (Corpo Molinho)", por exemplo, parece uma canção genérica já feita bem melhor nos anos recentes por artistas como Magary Lord. E a participação da Claudia Milk não serve pra nada! Não podemos acabar com essa "rivalidade" do axé music, já que elas são praticamente a nossa versão do Blur X Oasis e Beatles X Rolling Stones. O início com Leo Santana também mostra a "tendência" de seguir o pagode baiano, que esse sim com bandas como Psirico, tem conseguido manter algum "frescor" na música de carnaval baiana.

E eu acho meio ruim essa tendência da axé music (e de outros gêneros da música brasileira) de só lançar músicas novas em discos ao vivo. Algum "especialista" (Saldanha, por favor) pode opinar melhor, mas parece que a música é só um "negócio" mesmo, foda-se o lado "artístico". Olhando por esse lado, na verdade eles poderiam ser inovadores na música mundial, já que isso parece só acontecer por aqui. Mas considerando o "declínio" do axé (assistam o documentário), talvez não tenha dado tão certo assim. No entanto, para os sertanejos acho que tá funcionando bem, pelo menos financeiramente falando.

Quem diria que Lionel ia mandar um disco tão cheio de sintetizadores, algo que ele afirmou recentemente nesse fórum não gostar.

Para finalizar, alguém poderia me dizer o que é "fazer o L"? Grato!

Vim escrever aqui morrendo de medo. As piadas com a Bahia algumas vezes são mal interpretadas. Já aconteceu de eu e Lionel estarmos brincando sobre a rivalidade do carnaval e um amigo achar q estávamos bolados (pra não dizer o nome desse amigo vou usar o apelido genérico de "Sambão"). Vou escrever um texto seríssimo então:

Eu amo a Bahia. Embora só tenha visitado o sul do estado, gosto de muita coisa vinda de lá. Amo a culinária baiana. Amo Caetano, Caymmi, Gil, Gal, Raul e até Durval. Passei até a acompanhar a distância o futebol de lá, e volta e meia saio com minha camisa do Vitória ou do Bahia. Amo - principalmente - os amigos que essa terra me deu (O fato de termos pelo menos 4 deles aqui no fórum não é coincidência. Dito isso, preciso confessar: eu não consigo gostar da Ivete. Onde todo mundo vê uma mulher simpática e espontânea, eu vejo uma pessoa que força a barra demais (e Cláudia Leitte é ainda pior, já que força a barra para tentar ser Ivete). Não acho nem esse mulherão todo que a galera pira (fui a um show dela, ainda com a banda Eva... Not impressed at all). Reconheço a importância dela pra música e tal, mas esse disco definitivamente não é pra mim. E a sensação que eu tinha se confirmou quando li a resenha de Ramon: Parece "macumba pra turista". Tudo é muito plastificado, muito certinho, muito Business.

Enfim, me perdoem, mas prefiro meu "Índio quer apito" mal tocado repetido ad infinitum.

4 em 10.

LionelLeal escreveu:Mas qual artista de axé ainda grava disco de estúdio pelamordedeus?

Cantores sertanejos também, é só ao vivo. Os estúdios do Brasil estão sendo ocupados apenas por funkeiros e pela Anitta.

El Rafo Saldanha escreveu:Vim escrever aqui morrendo de medo. As piadas com a Bahia algumas vezes são mal interpretadas. Já aconteceu de eu e Lionel estarmos brincando sobre a rivalidade do carnaval e um amigo achar q estávamos bolados (pra não dizer o nome desse amigo vou usar o apelido genérico de "Sambão"). Vou escrever um texto seríssimo então:

Eu amo a Bahia. Embora só tenha visitado o sul do estado, gosto de muita coisa vinda de lá. Amo a culinária baiana. Amo Caetano, Caymmi, Gil, Gal, Raul e até Durval. Passei até a acompanhar a distância o futebol de lá, e volta e meia saio com minha camisa do Vitória ou do Bahia. Amo - principalmente - os amigos que essa terra me deu (O fato de termos pelo menos 4 deles aqui no fórum não é coincidência. Dito isso, preciso confessar: eu não consigo gostar da Ivete. Onde todo mundo vê uma mulher simpática e espontânea, eu vejo uma pessoa que força a barra demais (e Cláudia Leitte é ainda pior, já que força a barra para tentar ser Ivete). Não acho nem esse mulherão todo que a galera pira (fui a um show dela, ainda com a banda Eva... Not impressed at all). Reconheço a importância dela pra música e tal, mas esse disco definitivamente não é pra mim. E a sensação que eu tinha se confirmou quando li a resenha de Ramon: Parece "macumba pra turista". Tudo é muito plastificado, muito certinho, muito Business.

Enfim, me perdoem, mas prefiro meu "Índio quer apito" mal tocado repetido ad infinitum.

4 em 10.

Quantos prolegômenos.

Concordo que esse não é um grande exemplo de disco de Ivete, mas indiquei porque queria trazer 1) algo diferente do que costuma rolar aqui; 2) algo do carnaval, para ser temático; e 3) algo curto, porque muita gente aqui ia passar longe se visse um disco de axé com vinte músicas (deu certo, até Leite79 ouviu).

O negócio é que o Axé já não é mais o mesmo e Ivete acaba fazendo música meio que no automático, pois já sabe o que vai funcionar em cima do trio. "Teleguiado" é um bom exemplo: não traz nada de novo, mas no carnaval vai bombar. Idem para "Oba, Eu Vou Já", sendo que essa ganha pontos adicionais pela música incidental de Gerônimo.

DISCORDO no entanto de quase tudo que Saldanha disse sobre Ivete: não acho que ela force a barra, acho que a mulher é um poço de carisma e espontaneidade e que tem no currículo grandes músicas e shows memoráveis, sim.

Ramon: eu falei que o flerte com música eletrônica não me agrada, não disse que desejo pena de morte para quem usa sintetizador não. Ah! E se eu só for indicar disco perfeito eu tô é lascado.

Em tempo: "fazer o L" é por causa de Leo Santana mesmo.

ramonprates escreveu: A música "Lambada (Corpo Molinho)", por exemplo, parece uma canção genérica já feita bem melhor nos anos recentes por artistas como Magary Lord. E a participação da Claudia Milk não serve pra nada! Não podemos acabar com essa "rivalidade" do axé music, já que elas são praticamente a nossa versão do Blur X Oasis e Beatles X Rolling Stones. O início com Leo Santana também mostra a "tendência" de seguir o pagode baiano, que esse sim com bandas como Psirico, tem conseguido manter algum "frescor" na música de carnaval baiana.

Engraçado, essa música me remeteu muito mais a Luiz Caldas (O Que Que Essa Nega Quer) do que a Magary Lord.

Sobre a rivalidade, acho que Leite79 já disse o que tinha que ser dito "há que se ressaltar o profissionalismo de Ivete de não ter chutado Claudinha do palco", HAHAHAHAH.

LionelLeal escreveu:
O negócio é que o Axé já não é mais o mesmo e Ivete acaba fazendo música meio que no automático, pois já sabe o que vai funcionar em cima do trio. "Teleguiado" é um bom exemplo: não traz nada de novo, mas no carnaval vai bombar. Idem para "Oba, Eu Vou Já", sendo que essa ganha pontos adicionais pela música incidental de Gerônimo.

DISCORDO no entanto de quase tudo que Saldanha disse sobre Ivete: não acho que ela force a barra, acho que a mulher é um poço de carisma e espontaneidade e que tem no currículo grandes músicas e shows memoráveis, sim.

Ramon: eu falei que o flerte com música eletrônica não me agrada, não disse que desejo pena de morte para quem usa sintetizador não. Ah! E se eu só for indicar disco perfeito eu tô é lascado.

Em tempo: "fazer o L" é por causa de Leo Santana mesmo.

Achei que fazer o L fosse por causa de Lionel Leal, o que seria inclusive o motivo da indicação.

Discordo da forçação de barra de Ivete. Vejo autenticidade no carisma dela e a considero uma artista fenomenal.

Os trabalhos anteriores já soaram melhores aos meus ouvidos do que este, no entanto. Talvez pelo fato de que já que não vivo o carnaval da Bahia há tempos, por motivos geográficos e de velhice. Talvez por ser um produto dedicado apenas a manter Ivete relevante no mercado. Talvez por tudo isso.

De todo modo, esperava mais ousadia, característica que já marcou Ivete em outros tempos. Nota 4.

Ouvir esse disco após o carnaval e sem estar bebendo cerveja de milho quente é sacanagem, é maldade, é golpe baixo.

O melhor disco de Ivete foi na sua despedida da Banda Eva, aquele sim é um clássico universal de todos os clássicos já produzidos na Bahia, ou seja, é mais que foda.

Acho que o pensamento principal que fica aqui é mesmo sobre o profissionalismo de Ivete. É uma das poucas coisas que podemos relevar de tudo isso aqui, afinal, como disse Leite79, não ter chutado Claudia Milk do palco deve ter exigido bastante sangue frio.

Este é apenas mais um álbum genérico e que nem merece nota. Só pode ser ouvido sobre certas circunstâncias, locais e, principalmente, sob o efeito de PSICOTRÓPICOS para ser compreendido.

Tirando o profissionalismo eu diria que Ivete ser Vitória é outra qualidade que demostra sua RESILIÊNCIA.

Sem nota e puxa o trio que é hora do Arrastapé começar que Saint Jones já está na porta!

diogenes escreveu:

LionelLeal escreveu:


Em tempo: "fazer o L" é por causa de Leo Santana mesmo.

Achei que fazer o L fosse por causa de Lionel Leal, o que seria inclusive o motivo da indicação.

não ouvi o disco, perdi o timing, carnaval passou, novos escândalos já apareceram e não tõ a fim de ouvir esse álbum, ainda mais depois dos comentários já lidos

só tô escrevendo pra dizer que adotei 'fazer o L' pra se referir sempre a indicações/comentários do lionel leal mesmo

é isso
groucho