Disco 21 - semana 21 - 23 a 30 de maio de 2018 - J.Cole - KOD

O disco dessa semana foi indicado pelo Panda Polar Preto. Seguimos no Hip Hop:

J.Cole - KOD

Deezer - http://www.deezer.com/album/61744382?utm_source=deezer&utm_content=album-61744382&utm_term=1503374886_1527042909&utm_medium=web

Spotify - https://open.spotify.com/album/4Wv5UAieM1LDEYVq5WmqDd

Genius - https://genius.com/albums/J-cole/Kod

KOD (an initialism for Kids on Drugs, King Overdosed and Kill Our Demons) is the fifth studio album by American rapper J. Cole. It was released on April 20, 2018 through Dreamville Records, Roc Nation and Interscope Records. Majority of the production on the album was primarily handled by Cole himself, along with others such as T-Minus, Mark Pelli, BLVK and Ron Gilmore. The album explores a variety of topics including drug abuse, addiction, depression, and African-American culture.

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Duas semanas seguidas de Hip Hop gringo...

Embora eu veja bem as diferenças entre esse disco e o do Murs, acho que no fim tudo se embola na minha cabeça. É como comida italiana: Old School é penne, as paradas novas são Farfale, mas no fim tudo é farinha e ovo amassado e moldado.

Vejam bem, não estou falando que não gostei... Mas se eu ouço dois, três discos de hip hop gringo na sequência parece que é tudo uma coisa só (com raras exceções).

Esse disco tem nas bases uns ecos de jazz moderno, que é algo que eu realmente não curto, mas no geral achei ok. Não odiei, mas não me emocionou e dificilmente voltarei nele.

Nota 6/10.

Bom, como sempre espero Saldanha terminar de escrever algo para eu copiar o que ele disse.

Não sei se por ter ouvido o Murs semana passada, achei esse disco legal mas não tão bom quanto o anterior. Talvez se a ordem tivesse sido invertida, eu teria a mesma percepção. É ignorância minha, porque não ouço hip hop e não conheço muita coisa.

Talvez por falarem de coisas que não vivencio, me sinto até "errado", invadindo a praia dos outros.

Nota 6/10

Esse é o tipo de rap que me fez começar a ouvir rap, mas nunca ouvi muito J Cole. Achei massa não ter feats (os feats são dele mesmo lol) e ele produzir quase tudo, é uma lógica bem diferente dos discos da maioria dessa galera A-list. Mas o que eu achei estranho é que mesmo os discos sei lá, do kanye e do kendrick, com mil produtores, ghostwriters e participações me parecem mais íntimos e pessoais que esse. É bem produzido, bem bacana, mas parece que ele mesmo falando de depressão e etc tá sempre no controle, sempre uma linha reta. É um disco que não me incomodaria onde quer que tocasse, mas faltou desgraçamento da cabeça pro meu gosto.

7/10

bom,
eu conheço pouco de rap nacional e menos ainda de rap gringo,

de inicio achei que ia ser um album pretensioso com aquela voz introdutória mas o disco me pegou bem, ele tem um jeito de falar(o tal do flow né) muito animado e cativante, que cabe tanto pra músicas mais rápidas, mais porrada, quanto quando ele se mete a fazer algo mais r&b, mais melódico.

também achei que o excesso de batidas ia me incomodar, em geral é o que me afasta de alguns raps. mas aqui achei ele bem dosado, não se sobressai ao vocal e acho isso importante no rap, e nem por isso deixa de ser um album com capacidade dançante.

por fim, uma impressão pessoal, mas achei o modo dele rimar e falar bem parecido com o do childish gambino. não sei se tem alguma vertente do rap que usa esse estilo, se eles tem influencias parecidas nem nada. como disse, não sei nada sobre rap gringo, é só que descobri o childish há pouco e ao ouvir o KOD (que nao conhecia, diga-se) achei um bem parecido com o outro (mas não achei um copia do outro não)

enfim, vou prestar mais atenção nesse cara daqui por diante, valeu a indicação

Na semana anterior elogiei o disco do Murs justamente por me remeter ao rap gringo old school ao invés das coisas mais recentes que eu não curto, então o natural seria torcer o nariz para a indicação dessa semana. Bom, não foi o que aconteceu, podem marcar mais um X aí no meu histórico de incongruências na vida musicais, pois gostei ainda mais de KOD do que de Strange Journey Into Unimaginable,
Achei excelente as batidas das 4 primeiras faixas, puxei até duas delas pro meu playlistão. Senti uma caída nas faixas da metade para o fim do álbum pode ser por conta do "sarrafo alto do início, mas mesmo assim uma das indicações que mais gostei por aqui.
(Vou ser obrigado a dar uma nova chance "pra esses raps de xóvens")
7/10