Disco 17 - Semana 17 - De 25 de abril a 2 de maio de 2018 - Bike - Their Shamanic Majesties' Third Request

O disco dessa semana foi indicado pelo Bruno Cassiano.

Bike - Their Shamanic Majesties' Third Request

BandCamp - https://bikeoficial.bandcamp.com/album/their-shamanic-majesties-third-request-4

YouTube - https://youtu.be/ucqLhQaL6nI

Deezer - http://www.deezer.com/album/58414482?utm_source=deezer&utm_content=album-58414482&utm_term=1503374886_1524663638&utm_medium=web

Spotify - https://open.spotify.com/album/6PuCoucT3EniLCDx5TYm1g?si=3zckZsRgQnKsHaBnxNwbyw

Genius - https://genius.com/albums/Bike/Their-shamanic-majesties-third-request


Prestes a completar três anos na estrada, a banda BIKE lança seu terceiro álbum, "Their Shamanic Majesties' Third Request", e mergulha em um universo exótico e soturno - que vai além das guitarras psicodélicas e os tradicionais vocais reverberados. Nesse momento, à sonoridade psicodélica do grupo se juntam o toque dos tambores, percussão indígena e viola caipira, apontando para mais um caminho musical sereno e maduro.

Comentem aí!!

O Bike é uma banda que tenho enorme simpatia, e os discos anteriores foram bem bons, então eu estava animado.

Não é que esse disco seja ruim, mas achei parecido demais com os anteriores. Talvez pq eles estão lançando muito rápido (não deu nem um ano entre um disco e outro). Ainda assim, gosto mais dessa vibe psicodelia-etérea deles do que a do Boogarins.

É um disco que eu devo revisitar algumas vezes, mas sem muita ansiedade ou empolgação.

Nota: 6,5/10

Eu me sinto ingrato pra caralho porque tudo que eu sempre quis foi um revival da psicodelia e eu meio que odeio essas boybands com pedal de efeito. Gosto de duas ou três do boogarins e lembrava vagamente que gostava de alguma coisa desse bike, mas me decepcionei (dessa leva psicodélica acho que só se salva carne doce).

Já é um negócio perigoso se colocar nessa linha de um dos melhores discos do Stones e um puta disco do BJM, dar uma puxada pra um lado indígena da parada levanta a aposta mais ainda. Mas sei lá, deu ruim. Dá a impressão que tudo que eles sabem de xamanismo aprenderam tomando daime num apartamentinho retrô cheio de suculentas em Pinheiros #adorofarm. É muito sem personalidade, muito menino branco que só ouviu Tame Impala.

Achei a produção horrível também. Acho que faltou alguém pra puxar orelha. Eu tenho um problema com essas bandas porque elas fazem músicas de 10 minutos que se resolveriam em 2. Não sabem criar e resolver tensões, parece que só escolhem os acordes que acham mais bonitos e ficam repetindo. Achei as letras bobíssimas também.

Talvez lá fora eles estariam tocando em festivais com nulidades como tame impala e mac demarco, num país que teve Mutantes é muito retrocesso uma psicodelia tão amadora (até o Araçá Azul, que o Caetano sempre chora falando que a produção da época estragou o disco me soa melhor).

Eu acho que música que quer mexer com os sentidos tem que ser música que eu consigo andar dentro, me sentir imerso. Esse disco parece assistir uma tv 14 polegadas.

Faltou tambor também, botar xamanismo no meio e ser um negócio tão desprovido de graves hipnóticos é um absurdo.

Muito seguro, beira música de elevador. Saudades do Jupiter Maçã.

4/10

Eu me amarro nessas bandinhas novas que tão tentando fazer um som psicodélico. Não conhecia a bike até esse disco e gostei do que ouvi. Acho engraçado e muito válido esse pessoal que se reúne pra tomar um vinho (e outras cositas mais), começam a falar um monte de coisa sem sentido e no final da noite td mundo tá meio que completo, feliz e com uma música pronta. Não é nada revolucionário, mas é uma coisa artesanal, sem compromisso com nada. Os sussurros, e os efeitos na música me fizeram viajar junto com as letras que fazem inúmeras referências ao céu e ao mar, numa tentativa onírica, na minha opinião, de mostrar nossa pequenez frente à grandiosidade do universo.

Eu gostei da banda, da proposta e com certeza vou me dedicar a ouvir os outros álbuns.

Nota: 7,8/10

coincidentemente, eu ouvi essa banda essa semana no podcast do thunderbird o 'thunder radio show',
achei o pessoal legal, eles até tocaram ao vivo no programa e lá a sensação foi que o instrumental era mais interessante que o vocal, seja pelas mensagem da letra, seja porque o timbre ás vezes me distanciava da viagem sonora que eles propõem

isso mudou ao ouvir o estúdio de álbum. o instrumental continua ótimo, e o vocal casa direitinho com a proposta da banda.

essa é uma daquelas bandas que dá pra ouvir em vários lugares, no ônibus indo pro trabalho, em casa lavando louça, no quarto enquanto e em show enquanto se deixa levar.

em suma, depois de ouvir esse álbum fiquei curioso pelos trabalhos anteriores e vou baixar os mesmo no deezer

daria uma nota 8.5 de 10 sem pestanejar, e obrigado a quem indicou a banda

é isso
groucho

Achei razoável, mas nada que me faria ouvir várias vezes. Assim como Saldanha, pretendo revisitar esse disco em outro momento porque agora não me despertou tanto interesse como o da semana passada (que ainda estou ouvindo).

Nota 6/10

Desde a primeira audição esse disco não me bateu talvez por não gostar tanto psicodelia lisérgica pura, gosto mais quando ela se une a outros estilos musicais. Insisti com o álbum mais um pouco, já que na descrição do álbum é dito que "sonoridade psicodélica do grupo se juntam o toque dos tambores, percussão indígena e viola caipira".
Eu costumo gostar das misturas com elementos regionais, mas confesso que nem consegui identificar esses elementos em nenhuma das músicas desse álbum. Claro pode ter sido culpa da minha assumida e já citada aqui falta ácido na cachola "falta de sutileza auditiva" , mas é um disco que dificilmente eu vou ouvir novamente.
Nota 4/10