DISCO VELHO 4 - Janeiro de 2019 - Cássio Nobre - Última pele (2007)

Tentando retomar os discos antigos: vou enviar todo dia 10 um disco velho para vocês. Dessa vez, vai uma indicação de Lionel Leal!


Cássio Nobre - Última pele (2007)


Spotify - https://open.spotify.com/album/6EkodfdhweltT9k1UH9W8i?si=zeoaHpbSRM-3Js67TcK-hg

Deezer - https://www.deezer.com/album/6251094?utm_source=deezer&utm_content=album-6251094&utm_term=1503374886_1547170515&utm_medium=web

YouTube - https://www.youtube.com/playlist?list=OLAK5uy_nb882ufwpStB9L-MMaesAD96ztQp72l1E

Produzido por Cássio Nobre, Última Pele é um CD de músicas brasileiras com fortes influências africanas e latinas, numa coletânea de canções compostas ao longo de mais de 10 anos de profissão. No disco, além de tocar guitarra, baixo fretless, alaúde árabe (ud), pandeiro, berimbau de arco, zabumba e atabaque (rumpi), Cássio dedica atenção especial à viola de 10 cordas, também chamada "viola caipira", buscando nela texturas sonoras que remetem às heranças africanas e ibéricas na música tradicional e popular brasileira.



Mandem aí! Discos velhos ou novos, queremos ouvir coisas diferentes!!

CORPORATIVISMO DEFINE.

Ou melhor, nem tanto, porque o disco é bom mesmo.

Mas eu realmente conheço Cássio desde moleque, embora tenha perdido contato já há alguns anos. Até por isso fiquei surpreso de ver que o cara que era guitarrista de algumas bandas de metal e punk de Salvador me aparece com esse disco tão... regional.

Aliás, esse disco mistura tanta coisa (frevo, forró, viola caipira etc., além de influências latinas, africanas e o caralho de asa. Pode falar caralho aqui? Se não puder eu me fodi) que alguém poderia até dizer que falta a ele uma unidade, e de certa forma falta mesmo. Mas eu achei as músicas tão boas que isso nem me incomodou.

Pontos altos para mim: Maigá e Boi Elétrico.

Por ter sido um trabalho que levou tanto tempo para ser concebido acho que o tom do disco varia muito mas entendo completamente essa mudança depois de 10 anos de carreira.

As primeiras 6 musicas são algo meio surf rock, lambada. Ótimo instrumental, bem energético e dançante. Os vocais por outro lado não me provocaram tanto.

As 5 músicas seguintes tem uma pegada mais tradicional no xaxado, frevo e outras músicas nordestinas. Também ótimo instrumental e os vocais combinaram melhor nesse pedaço.

As últimas duas músicas são um pop rock que achei totalmente descolado de todo o resto, pessoalmente teria tirado do álbum.

Melhores músicas: Abaraka, Água que escorre e Loa.

O fato de ele não ter uma unidade só agregou para mim. Um álbum, de fato, pluricromático.

O Cássio é um instrumentista incrível, mas não canta. O ponto baixo do disco foi 'onde estiver', a única música fraca a meu ver (mais por culpa de um vocal insosso).

Gostei e ouvirei mais vezes.

Enviado pelo Topic'it

Eu ia escrever um monte de coisa, mas aí li o que o Trindade escreveu e vi que ficaria redundante:

Trindade escreveu:Por ter sido um trabalho que levou tanto tempo para ser concebido acho que o tom do disco varia muito mas entendo completamente essa mudança depois de 10 anos de carreira.

As primeiras 6 musicas são algo meio surf rock, lambada. Ótimo instrumental, bem energético e dançante. Os vocais por outro lado não me provocaram tanto.

As 5 músicas seguintes tem uma pegada mais tradicional no xaxado, frevo e outras músicas nordestinas. Também ótimo instrumental e os vocais combinaram melhor nesse pedaço.

As últimas duas músicas são um pop rock que achei totalmente descolado de todo o resto, pessoalmente teria tirado do álbum.  

Só discordo das favoritas. Pra mim, é um disco que vem na decrescente. Logo, a melhor música é Maigá.

Mas, ainda assim, é um bom disco.

Nota 7 em 10 (se cortasse "Onde estiver" a nota certamente aumentaria).

QUE ÁLBUM GOSTOSO. Bacana mesmo. Lembra muito uma época em que a galera ouvia uns troços diversificados assim e falava que era "world music". Aliás, esse cara aí tá só esperando ser descoberto pela gringa pra tocar na trilha sonora do próximo VELOCIDADE MÁXIMA. Isso se já não foi.

Porém, acho que é mais música pra deixar rolando em casa num dia de preguiça modorrenta. Ou então em dia de faxina. É versátil desse jeito. Mas não é algo que eu colocaria no celular pra ouvir na rua - mas que seria muito bem-vindo numa playlist de algorítimo, por exemplo.

Lá no Audiofílico (pode Jabá, produção?) a gente volta e meia fala que hoje ninguém mais faz álbum, a galera faz um single MATADOR e recheia com uns lados b pra cumprir a minutagem do disco. Outro tipo de artista é que nem esse cara aí que faz FAIXAS fodas que cairiam bem em qualquer playlist. É outra abordagem e, pra mim, o futuro tá aí (junto com essa tal rede mundial de computadores, que veio pra ficar).

Nota 8 de 10, fácil

periquito8 escreveu:O fato de ele não ter uma unidade só agregou para mim. Um álbum, de fato, pluricromático.

PLURICROMÁTICO??? Ah, Pedro, vai tomar no cu, vai AHUAHAUHAUAHAUHUHUAHAUAH