Disco 95 - Semana 43 - De 23 a 30 de outubro de 2019 - Pitty - Matriz

Hoje é dia do aniversário de "Weird Al" Yankovic, que já está quase sessentão e nos lembra pra não levar tudo tão a sério. Faltam 69 dias pro fim desse inferno de ano. 

E o bairrismo never ends! O disco dessa semana é indicação de marciosmelo!

Pitty - Matriz


Spotify - https://open.spotify.com/album/6SzAMGol9sxx8D6KP3ds1K?autoplay=true&v=L

Deezer - https://www.deezer.com/album/93518342?utm_source=deezer&utm_content=album-93518342&utm_term=1503374886_1571800912&utm_medium=web

YouTube - https://youtu.be/EO07VMEK1hk

Genius - https://genius.com/albums/Pitty/Matriz

Matriz é o quinto álbum de estúdio e oitavo disco de vinil da cantora de rock brasileira Pitty, produzido por Rafael Ramos, lançado em 26 de abril de 2019.

Mesmo lançado depois, o álbum deu origem à "Turnê Matriz", iniciada em 2018, quando a cantora já estava em estúdio gravando as faixas. Em 2019, depois do lançamento do álbum, Pitty iniciou a segunda parte da mesma turnê.



Só temos 2 datas livres para discos em 2019 (e uma vaga pra Disco Velho)! Corram! Indiquem!
 

Lembro de quando comprei o CD pirata do primeiro álbum da Pitty, lá no longínquo ano de 2003. Eu sempre gostei da maneira direta como ela fazia rock. Com sotaque, cantado em português, mas ainda assim rock, sem muita bola pra regionalismos. Não me entendam mal, eu adoro os regionalismos, mas acho q em um certo período virou mais um modismo. Por isso, acertando ou errando, gosto muito da carreira da Pitty. 
Por isso, não me surpreendi ao encontrar um ótimo disco em "Matriz". Não é perfeito. Tem algumas baladas radiofônicas que me soam totalmente artificiais, tipo encomenda da gravadora, mas se pularmos "Motor" o disco vai muito bem até pelo menos a faixa 8, o q me faz lamentar a mania dos artistas brasileiros de fazerem discos sempre longos qdo geralmente 30 minutos bastam. 
Enfim, recomendo:

Nota 8 em 10

O Bairrismo me trouxe até aqui, e essa indicação foi feita por isso, ainda assim, pra quem acompanhou a carreira de Pitty desde o seu início na banda de Hardcore Inkoma (a qual recomendo fortemente ouvirem o disco, pesquisa por Inkoma - Influir no youtube) Matriz não chega a ser uma surpresa, porque ela bota lenhar (mesmo passeando no pop e fazendo algumas coisas por encomenda como Saldanha citou).

Um disco bem bom esse Matriz e a sua turnê tem sido bem recebida. Espero conseguir ir no show dela que vai rolar aqui em Salvador ainda nesse mês de novembro.

8.5 de 10

Já tinha ouvido esse disco em seu lançamento, curto Pitty desde que ela apareceu na MTV Brasil com o clipe de Máscara, aliás acho que ela talvez tenha sido a última artista catapultada e consolidada a partir de um clipe que de dez em dez minutos estava na grade do canal.

SDDS emitiví...

Como Saldanha bem frisou Pitty nunca renegou suas origens regionais, mas também não as tinha trazido para um lugar de destaque em sua música.
Não até Matriz que é onde há um flerte maior da cantora com suas origens seja nos elementos rítmicos, nas participações e até nas letras .Bahia Blues meio queme soou como uma reconciliação dela com a Bahia, pessoal bairrista aqui talvez possa afirmar com mais autoridade.

Realmente MOTOR é fraquinha, parece até com "Dê um Rolê" que é a faixa que ela fez para a novela, só que mais insossa.
Ainda gosto mais do do disco anterior SeteVidas, talvez mais pela história por trás dele, mas Matriz garantiu até agora um honrado segundo lugar.
8/10

Nunca curti muito aquele rockzinho xoxo que ela fazia inspirado em uma estética nu metal americano. Felizmente não estamos mais em 2001 e o hype em cima de Linkin Park e semelhantes acabou a algum tempo.

Gostei da pegada pop contemporânea que não abanda a guitarra e bateria, as letras estão fenomenais e a participação do Baiana System é incrível. É sem sombra de duvidas o melhor álbum da Pitty que eu já ouvi.