Disco 107 - Semana 03 - De 22 de Janeiro de 2020 à 28 de Janeiro de 2020-Caetano Veloso- Caetano Veloso e Ivan Sacerdote

Olá Forumbelibers! Sigo por aqui,mas me preocupa muito Seo El Rafo Saldanha...
 Parece que anda desiludido com a cena do teremim clássico, chegou até a dizer com a voz embargada que se eu o conhecesse os bastidores dela eu ficaria enojado. Vamos torcer que seja uma desilusão passageira, o mundo não merece perder esse talento.

Voltando ao disco da semana, vamos para uma indicação de disco do Tangão da Massa, que na semana passada chegou em modo Tango-Confronto para comentar os discos dos amiguinhos.

Caetano Veloso- Caetano Veloso e Ivan Sacerdote



Spotify -https://open.spotify.com/album/4B4iz6pBrcnxVBZRdEx4QP?si=wBOmWys1Sl6nxllZgejuLg

Deezer- http://www.deezer.com/album/126392202

Youtube- https://www.youtube.com/watch?v=dhyz3Y2CBkw&list=PLwd1GA8E_KI_NoALAzd-te8UZPGoZenbw

Caetano Veloso faz  9 releituras da sua obra- com direito a "Desde que o samba é samba" (1993) -, todas acompanhadas pelo jovem clarinetista baiano Ivan Sacerdote.  

Mandem suas indicações para @leite79 no Telegram  ou Twiter, já estão pipocando mais discos por aí fica mais fácil fazer achar algo bacana (ou não) para indicar. SÓ MANDEM PFV

Podia e devia ser um EP. Acho que é um acontecimento único na carreira de Caetano lançar dois discos bosta em sequência. Depois da turnê com os entojos dos filhos (tirando o moreno) eu pensei que ele ia pender pro lado bom da balança e lançar um negócio tipo o CÊ pra provar que ainda tá vivo, mas veio esse disco pra tocar no paris 6.

Não conheço o Ivan Sacerdote e não conheço clarinete o suficiente pra saber se ele sopra bem, mas me intriga qualquer ser humano que dedique a vida a um instrumento tão besta.

Enfim. SALVEM O MENINO CAETANO.
melhor morrer que passar esse tipo de vergonha.
4/10

Não morri de amores por esse disco mas também não achei desgraçado de ruim não. Tem seus momentos.

#FoiGolpe

então, eu gosot do caetano, e gosto do jeito dele cantar em gerla
acho até que ele consegue envelhecer bem, adaptar a voz á idade.

agora, esse álbum estar aqui é no mínimo desnecessário. caetano estilo muzak tem um monte por aí, esse album é só mais um exemplo disso.
assim como o matheusnovaes também nao conheço de clarinete o suficiente pra saber se isso é bom, ams esse album me parece melhor pra quem tá tocando do quepra quem tá ouvindo, não difere em nada de uma coletanea 'lounge-caetano' pra ser tocada no paris6 (matheus acertou em cheio na referencia)

enfim, taí um álbm bem esquecivel,
gostoso de ouvir até, mas bem esquecível, bem mais do memso, nem precisava ser o caetano cantando, podia estar em algum barzinho qualquer


nota 3,85390183 com boa vontade
é isso
groucho

Groucho escreveu:melhor pra quem tá tocando do quepra quem tá ouvindo

Essa eu vou usar muito, acertou na mosca.

Por muito tempo tive certo ranço de Caê, já que o início da minha "educação musical" nos meados dos anos 90 foi muita alimentada por textos de críticos da Folha e Bizz que odiavam o cantor. Essa má vontade só foi passar pra valer recentemente vendo que Caetano segue até hoje bastante coerente em seus posicionamentos frente a lama em que vivemos enquanto muito desses críticos estão por aí falando um caminhão de bosta.

Só que esse mea-culpa ainda não foi o suficiente para me fazer conhecer mais da discografia do cara e talvez por isso eu tenha gostado dessa parceria dele com Ivan Sacerdote. O que para vocês pode ter soado um pastiche da obra de Caetano para mim, na minha ignorância, soou como novidade, mesmo que numa roupagem "barzinho com show de voz e violão "
(BEIJO UMBIVIS)

7/10*

* como parecia um show acústico em praça de alimentação fiquei esperando a obrigatória execução de "Amarelo Deserto". Só porque ela não ocorreu subi meio ponto na nota

Eu sou muito fã de Caetano Veloso, acho q todo mundo que já conversou de música comigo sabe. No entanto, o que eu não costumo alardear é que não sou muito fã daquela fase da segunda metade dos anos 90, quando Caê botou um terno e decidiu fazer shows com banda e orquestra. Tem muita coisa legal ali, eu sei, e na época foi uma importante ruptura com o que vinha sendo a carreira do gênio baiano, mas vendeu pra toda uma geração um Caetano classudo demais, do tipo que toca em jantares com talheres que não sei usar. Depois veio a fase do Cê (q eu adoro), mas esse disco parece realmente um pastiche da fase Caetano de terninho. É claro q o repertório é ótimo, os arranjos são bem feitos, mas é muito pouco pro filho de Dona Canô

Nota 7 em 10.

Achei essa apresentação estilo minimalista e intima um caminho natural para o Caetano. Melhor que o Paul McCartney que ignora todo tipo de bom senso e acha que ainda é jovem fazendo rocks superproduzidos e dançantes. Pena que não é muito a minha praia, apesar de ter gostado bastante dos sambinhas.