Disco 154 Semana 47-De 16 de dezembro de 2020 a 22 de dezembro de 2020- Tierry - Aô Saudade da Mãe dos Meninos

Olá sofrênciofóruns

Depois de semanas rodando em volta do Palácio do Planalto com nosso trio-elétrico therimterroristaauditivo sem sermos notados chegamos a conclusão  que conseguimos hipnotizar nossos inimigos  e por isso passamos despercebidos. A excelência da regência hipnótica  do maestro El RafoSaldanha e os Rebeldes da Pisadinha  acabaram sendo menosprezada até pelos simpatizantes da causa.

Aproveitando essa invisibilidade  auditiva (?) numa cartada final decidimos nos infiltrar dentro do governo do Saco de Estrume para enfim libertamos o Brasil e depois em seguida captura-lo de novo para implantação de um regime comuna-thereminista.

—NÃO PERCAM NA PRÓXIMA SEMANA O SEASON FINALE DO FÓRUM DO DISCO DO FIM DO MUNDO!!!—


Enquanto aguardamos o desfecho da temporada, fiquemos com a indicação de disco da semana nos enviadas pelo grandes advogados LIONEL LEAL



Tierry - Aô Saudade da Mãe dos Meninos






Spotyfi: https://open.spotify.com/album/2V9i8lh4qbIj6oLqECVS6k?si=ph9mGHTvQP-nRdEC23BF2g

Deezer: https://deezer.page.link/dd2Wag9hGBkSj4Ed7

Genius: https://genius.com/albums/Tierry/Ao-saudade-da-mae-dos-meninos




O cantor e compositor Tierry não para de produzir! Mesmo ainda colhendo os frutos do CD autoral “Acertou na Mosca”, que trouxe hits como Cracudo e Hakearam-me – que seguem no topo das paradas – o artista aproveitou a quarentena para seguir compondo e gravando; e acaba de lançar seu cd promo “Aô Saudade da Mãe dos Meninos”



Fila de indicações desse ano ENCERRADAS (kkk esse é meu momento), já fiquem atentos aos lançamentos de 20221 para mandarem suas indicações de discos novos para o @Leite79

Posso apenas lamentar por aqueles incapazes de se emocionar com uma canção na qual o eu lírico de Tierry está disposto a perdoar uma facada para ter de volta a sua amada.

Os caminhos que levam à construção do gosto musical são complicados (ainda bem, senão meu primeiro capítulo da tese não sairia). Hennion fala do gosto musical como performance que envolve uma complexa rede de comportamentos do amador e do objeto amado, a neurociência de Jourdain e Levitin fala da formação de pontes sinápticas que facilitam a "decodificação" das mensagens sonoras... Porém, eles parecem concordar que a adolescência é um período-chave para formação do gosto - seja por critérios biológicos ou de socialização.

A minha pré-adolescência foi um período de transição da música pop para o som pesado (no Natal de 91 eu tava ouvindo Michael Jackson, no de 92 o som era Sepultura). Na adolescência, punk rock e mangue beat conviviam bem com os Beatles e Caetanos da coleção de meu pai, e cheguei à idade adulta me considerando eclético. Porém, por mais que a gente tenha a cabeça aberta, pra gostar é preciso criar uma conexão daquilo com a gente. Pois, como sudestino safado que sou, nunca tive experiências com Festas Juninas (nos moldes do nordeste), e não tem nada que me ligue a esse disco medonho. Os arranjos, as letras, o canto... Tudo é horroroso. É um disco de meia hora e foi doloroso ouvir.

Nota 4 em 10 e foi uma das piores coisas que ouvi nesse ano horrível.