Disco 77 - Semana 25 - De 19 a 26 de junho de 2019 - Surra - Escorrendo pelo ralo

Hoje é dia do aniversário do grande astro da MPB - Sidney Magal! Ah! Também é aniversário daquele outro menino... Chico Buarque.

Por falar em gente velha, o disco de hoje é indicação do nosso tio caduco, que esquece que já indicou e manda mais discos... E o melhor que podemos falar, porque a senilidade faz ele esquecer e não se aborrecer!

Com vocês, mais um disco indicado pelo Leite79


Surra - Escorrendo pelo ralo


Spotify - https://open.spotify.com/album/12zGIni06uV7PXs4Z5Sbam?autoplay=true&v=L

Deezer - https://www.deezer.com/album/96111612?utm_source=deezer&utm_content=album-96111612&utm_term=1503374886_1560915957&utm_medium=web

YouTube - https://youtu.be/bFg11id1ORg

Letras - https://www.letras.mus.br/surra/discografia/escorrendo-pelo-ralo-2019/


Três anos após lançar seu primeiro disco full-length, “Tamo Na Merda”, o Surra apresenta “Escorrendo Pelo Ralo”.

O disco, lançado em digipack e vinil pelos selos Läjä Recs e Sertão Attack, apresenta 17 faixas inéditas e conta com meia-hora de duração em seu total. As duas peças de arte que compõem o trabalho ficaram por conta de Marcelo Augusto (Draw or Die), e o projeto gráfico é de autoria do próprio baixista da banda, Guilherme Elias.

Sendo composto desde o final de 2017, o lançamento foi intercalado no meio do caminho pelo EP “Ainda Somos Culpados”, lançado em vinil de 7 polegadas pelo selo Peculio Discos, e também pelo split com a banda Damn Youth, lançado em vinil de 10 polegadas também pela Läjä, ambos em 2018.



É isso aí, coloquem os nomes de vocês na lista!

Ah! E devo ter novidade pra vocês muito em breve!

Esse é um disco do q geralmente chamamos de "hardcore reto". As músicas são curtíssimas, justamente pq não têm variações internas: Começa e termina exatamente do mesmo jeito. As letras são diretas, sem a menor sutileza - e isso não é uma crítica (afinal, o q esperar de uma banda q se chama "Surra").
A banda se destaca justamente quando foge - nem que seja um pouquinho - dessa fórmula, como em "Vivendo em Santos" e na vinheta "Virou Brasil pt 1".
Geralmente esse tipo de música funciona bem melhor em shows do que em discos, e a gravação serve mais como um documento do q realmente como peça para fruição.

Nota 6,4 em 10

o disco de hoje é indicação do nosso tio caduco, que esquece que já indicou e manda mais discos...

Indiquei?!

Descobri a banda Surra bem no meio da convulsão social que vivíamos no período eleitoral e o som direto e reto ao estilos bandas de HC paulistas dos anos 80/90 caiu como uma luva* nos meus velhos e cansados ouvidos que voltaram a necessitar de uma barulheira rápida e nada rasteira.
Mesmo seguindo na mesma linha (talvez só com uma leve pisada no acelerador)Escorrendo pelo Ralo não conseguiu me causar a mesma sensação dos trabalhos anteriores dos caras.
Nem credito esse impacto menor à falta de novidade no som, mas talvez ao cenário atual que piorou muito em relação ao período pré eleitoral (SDDS TREMEY)e a um momento pessoal em que a desesperança venceu a raiva.
Mas um bom disco que irei revisitar no futuro.

7,2/10

*tentei usar uma figura de linguagem diferente de" cair como uma luva" porque obviamente não faz sentido cair como uma luva no ouvido.
Como não achei nada melhor imaginei o o Renato Aragão fazendo papel de louco, mas ao invés do chapéu com uma luva na cabeça, dois aquecedores de ouvido em forma de luva e essa imagem me motivou a manter essa expressão.
Espero que vocês façam o mesmo.

já dei o play de má vontade porque acho que hardcore é um negócio ótimo no papel mas quase sempre abobado demais na prática. Confesso que evitei um pouco prestar atenção nas letras, mas gostei bastante da experiência. Músicas curtas, pegajosas, vocal surpreendentemente honesto. Talvez por ter ouvido em ambiente CORPORATIVO eu tenha gostado mais ainda. Tô reouvindo agora e confirmando que gostei bastante mesmo. Não vai entrar na rotação constante aqui porque (acho que a proposta é justamente essa, não é demérito) pra mim falta mistério, não é um disco que tem muito o que decifrar ou aprender a gostar com o tempo. É o paladar infantil do rock e tem seu lugar.

7/10

Olha, descobri o que me incomoda nesse tipo de hardcore rápido no tocar e no falar: é preciso pretsar atenção demais!

tentando me explicar, as letras dos caras são bacanas e casam com muito do que acredito. o instrumental rápido me agrada (às vezes me cansa porque velho e sem fõlego, mas consigo entender pular alucinadamente num show da banda). mas um se sobrepõe e atrapalha o outro. a letra é bacana mas quase ininteligível, dá pra prestar atenção e curtir a letra, mas tu tem que parar de pular (ou de digitar no computador do trabalho, no caso) e ouvir com calma.
e, sinceramente, o que menos quero num disco de hardcore é ouvir com calma.

e por conta desse mal incomodo é que minha nota é 5,5 de 10

é isso
groucho

Punk é tipo funk: é música pra show, foi feito para ser ouvido em grandes congregações de pessoas, não em um fonezinho no bus.

As letras são boas, umas bem engraçadas, é o que eu espero de um punk DE VERDADE. Infelizmente é difícil de ouvir o que é falado salvo pela música "Bom Dia Senhor", que deve ser a mais lenta do disco.

Instrumental é o feijão com arroz de boa, mas fiquei BOLADO com a pegadinha de "Virou Brasil pt.1" porque já fiquei PREPARADO pra saborear esta nova experiência sensorial que é ouvir uma música que juntava samba e punk. Uma pena que esse desejo ficou relegado ao mundo das ideias....

PREPARADO pra saborear esta nova experiência sensorial que é ouvir uma música que juntava samba e punk.

Pior que conversando esses dias com Saldanha falei de um show q fui que atenderia em cheio esse seu desejo: Pagode Nuclear
Era um projeto do João Gordo com o Clemente que eles faziam versões em samba das músicas do início do movimento punk em SP.
ficou uma merda, mas muito bom

Leite79 escreveu:

PREPARADO pra saborear esta nova experiência sensorial que é ouvir uma música que juntava samba e punk.

Pior que conversando esses dias com Saldanha falei de um show q fui que atenderia em cheio esse seu desejo: Pagode Nuclear
Era um projeto do João Gordo com o Clemente que eles faziam versões em  samba das músicas do início do movimento punk em SP.
ficou uma merda, mas muito bom

uma banda de curitiba surgiu mais ou menos assim
o beijo aa força que era banda punk foi fazwer um show num lugar que não tinha tomada.
como tinham que tocar em versão acústica, resolevram tocar versões dos sambas antigos que curtiam, como eram egressos do punk (e curitibanos, ou seja, sem a cadênica bonita do samba0 tocaram versões mais aceleradas.
nascia assim o maxixe machine, projeto que superou o beijo aa força

é isso
groucho

Tem o BLOCO VOMIT também, que é gringo mas eu adoro.

https://youtu.be/tphOg29E2jM

Não sou mais jovem pra ouvir gritaria acelerada mas olha que curti esse disco viu. Bem divertido mesmo

Nota 7 de 10

matheusnovaes escreveu:Tem o BLOCO VOMIT também

Sim, até lembrei deles quando falei do Pagode Nuclear, mas faz tanto tempo que ouvi, que fiquei na dúvida se era uma merda ou se era genial.
Provavelmente é os dois, vou re-ouvir

Leite79 escreveu:

PREPARADO pra saborear esta nova experiência sensorial que é ouvir uma música que juntava samba e punk.

Pior que conversando esses dias com Saldanha falei de um show q fui que atenderia em cheio esse seu desejo: Pagode Nuclear
Era um projeto do João Gordo com o Clemente que eles faziam versões em  samba das músicas do início do movimento punk em SP.
ficou uma merda, mas muito bom

To vendo aqui no youtube e o João Gordo parece estar se divertindo demais hauhauhauha

matheusnovaes escreveu:Tem o BLOCO VOMIT também, que é gringo mas eu adoro.

Banda escocesas de samba punk. Mas que rolê vei hauhauhauh

Me lembrou aquela banda de pagode japones. PERFEITA
https://www.youtube.com/watch?v=4XKGfziuw5c

Eu tinha os 2 cds do Bloco Vomit. Não sei q fim levou

Enviado pelo Topic'it